terça-feira, 31 de agosto de 2010

Oque realmente os jovens queriam?

''Nos primeiros anos da década de 60, os jovens já tinham uma educação liberal, que estimulava a capacidade de expressão, passaram a ser mais críticos e contestadores. Queriam modificar a sociedade, queriam um mundo de sonhos, baseado só no amor, na arte, e na paz. Queriam acabar com todos os sentimentos e actos ruins que cobriam o Planeta Terra, como a pobreza e o racismo, denunciar a poluição atmosférica, libertar-se da inveja e da cobiça, entre outros. Tudo isso já estava a semear o movimento Hippie."



Nada era conformado...


 
"Eles não se conformavam com a sociedade de consumo e com valores, estéticos, vaidosos ou violentos demais, além das guerras. Reuniam-se nas ruas de São Francisco, Estados Unidos, para protestar com flores, músicas e drogas. Nos idos de 1960 e 1970, na esquina das ruas Haight e Ashbury, nasceu o movimento hippie''.

Estilos que erão valorizados.

Como vemos a moda dos anos 70
era uma moda que era muita valorizada pelos
jovens ,algo que chamava atenção em festas e nos
seus dia-a-dia .
Hoje em dia e meio dificil de se encontrar pessoas
com esse estilo de roupas assim,caso agente ve e para festas dos anos 70.

Anos 80.




Anos 80, época de exagero... Séries de televisão, do tipo "Dallas",mostravam muito glamour, jóias, luxo e dinheiro.

A moda tentou, novamente, responder a esses estímulos e provou, nesta altura, não ser, de todo, simplória. As marcas de roupa mais famosas, estavam nas roupas e em grande tamanho, os seus logótipos. As calças de ganga ganharam "status". Os centros comerciais eram um paraíso... No entanto, nesta altura, querendo ter sucesso, qualquer pessoa tinha que ter um corpo bonito.

Existia um amor infinito pelo desporto e eram cada vez mais os ginásios.

Passou a ver-se nas ruas o estilo desportivo, que transpôs as paredes dos ginásios e com esse estilo.

As permanentes, o topete, o gel e a brilhantina no cabelo eram constantes nas cabeças masculinas e femininas.

As cores eram usadas em fortes e fluorescentes tonalidades.

As mulheres, procuravam cargos de liderança no mercado de trabalho e vestiam-se de uma forma masculina, onde se evidenciava a cintura alta, as ombreiras, as pregas, os fatos largos, assim como os homens, que também usavam fatos bastante folgados.
Esta é a era de Madonna, que cativou as pessoas com a sua irreverência, é também a era da música Punk, New Age e Break.

Surgiu também uma nova inspiração para a moda, o mundo informático, incorporado pelos japoneses.

Anos 70.



A década de 70 foi uma época, cujo principal objectivo era chocar.

Aquilo que agora julgamos ser um disparate, ao olharmos para imagens da altura, nessa época, era o verdadeiro estilo.

A vida e a música dos hippies afirmou-se nesta altura, embora estes já existissem desde os anos 60. Usavam flores, motivos liberais e orientais, não só na sua indumentária, mas também na sua cultura e ideologias. Existiam também, nesta altura crises e revoltas políticas e económicas.

Os designers sentiam-se seguros relativamente ao seu público "curioso" e todas estas crises colmataram numa imensa criatividade dos mesmos.
Outros, entretanto, não abriram mão do romântico e natural.
No entanto, os anos 20 e o início do século, ainda eram, para alguns, uma fonte de inspiração, a título de exemplo, é possível citar o nome de Yves St. Laurent.

A "Era Disco" surgiu no fim da década. Teve pouco tempo de duração, é certo, mas os seus ainda hoje se sentem, nomeadamente as cores, brilhos e formas, foram e são material de trabalho para diversos estilistas.
Os sapatos de cunha voltaram a ser moda, claro está, adornados por brilhos e cor. Eram agora usados, não só por mulheres, mas também por homens.
As roupas uni sexo afirmaram-se através de calções curtos, botas , saltos grossos e de cunha e ainda os acessórios.

segunda-feira, 30 de agosto de 2010

'' A grande visão dos anos 60''

A década de 60 representou, no início, a realização de projetos culturais e ideológicos alternativos lançados na década de 50. Os anos 50 foram marcados por uma crise no moralismo rígido da sociedade, expressão remanescente do Sonho Americano que não conseguia mais empolgar a juventude do planeta. A segunda metade dos anos 50 já prenunciava os anos 60: a literatura beat de Jack Kerouac, o rock de garagem à margem dos grandes astros do rock (e que resultaria na surf music) e os movimentos de cinema e de teatro de vanguarda, inclusive no Brasil.




Podemos dizer que a década de 60, seguramente, não foi uma, foram duas décadas. A primeira, de 1960 a 1965, marcada por um sabor de inocência e até de lirismo nas manifestações sócio-culturais, e no àmbito da política é evidente o idealismo e o entusiasmo no espírito de luta do povo. A segunda, de 1966 a 1968 (porque 1969 já apresenta o estado de espírito que definiria os anos 70), em um tom mais ácido, revela as experiências com drogas, a perda da inocência, a revolução sexual e os protestos juvenis contra a ameaça de endurecimento dos governos. É ilustrativo que os Beatles, banda que existiu durante toda a década de 60, tenha trocado as doces melodias de seus primeiros discos pela excentricidade psicodélica, incluindo orquestras, letras surreais e guitarras distorcidas. "I want to hold your hand" é o espírito da primeira metade dos anos 60. "A day in the life", o espírito da segunda metade.



Nesta época teve início uma grande revolução comportamental como o surgimento do feminismo e os movimentos civis em favor dos negros e homossexuais. O Papa João XXIII abre o Concílio Vaticano II e revoluciona a Igreja Católica. Surgem movimentos de comportamento como os hippies, com seus protestos contrários à Guerra Fria e à Guerra do Vietnã e o racionalismo. Esse movimento foi também a chamado de contracultura. Ocorre também a Revolução Cubana na América Latina, levando Fidel Castro ao poder. Tem início também a descolonização da África e do Caribe, com a gradual independência das antigas colônias.